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sexta-feira, outubro 19, 2007

Leaving On A Jet Plane

Vou mas é pregar para outras freguesias (passe a expressão).
Até já!

quarta-feira, outubro 17, 2007

Se a vida é feita de etapas, de fases, de camadas...porque é que eu sinto que estou prestes a perder um bocadinho de mim?

segunda-feira, outubro 15, 2007

"Dupla Mari"


A star is born...maybe two!





quarta-feira, outubro 10, 2007

maria margarida




a minha flor
Problemáticas (in)/(e)ternas
O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. E o tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo, quanto o tempo, tempo tem.

terça-feira, outubro 09, 2007

Um clássico...

Sei que pode assustar, parecer caricato e até ser muito difícil de imaginar. Mas é com algumas saudades que lembro as tardes inteirinhas em que, com a saia de veludo preta (que a avó me fez a imitar a "Tieta do Agreste" com tanta, tanta roda...que levantava completamente quando eu dava voltas sobre mim própria) rodopiava no tapete da sala ao som desta música. Foi seguramente uma das maiores bandas sonoras da minha infância.
Luz vaga

A sala escura aguarda expectante o som da primeira nota.
O palco é um todo de luz e sombra. Escuridão. Luz.
Ao fundo, como clarão, um corpo quase inerte aproxima-se do piano, num movimento compassado que encanta.
Vestido de preto, caminha como se da primeira vez se tratasse. A plateia é sempre diferente, uma conquista mútua, pensa.
Os dedos percorrem então o teclado branco e negro, ainda sem qualquer som na sala cheia mas em silêncio profundo.
O alívio instala-se nele e no auditório quando os dedos tocam finalmente as teclas e o piano entra em consonância perfeita com o ar que se respira no espaço escuro. Pessoal e colectivamente, cada um respira de alívio.
A nota soa pela primeira vez e preenche o vazio do silêncio que se instalou de repente, mal as luzes se apagaram.

As mãos percorrem a medo e a confiança as tiras brancas num movimento avassalador de tão seguro e ao mesmo tempo, virgem.
A cabeça, muito direita é abraçada por breves momentos pelos ombros. Depois, ao mesmo tempo que se levanta, agita-se desregradamente, sem destino.
Rumo ao infinito, qual estrela cadente, encontra conforto quando tropeça novamente nos ombros e finalmente os olhos encontram paz nas brancas teclas do piano negro.
Silêncio insurdecedor da plateia. E finalmente a salva de palmas de pé, que funde artista e público num só. Fim do espectáculo.
Bang

Coração aos pulos. Passo acelerado. Vento na cara. Mãos nos bolsos. Cabelo nos olhos e na boca. Lenço ao pescoço. Cheiro a fim de tarde de Verão. Sol à temperatura certa. A luz amarela que me apaixona. Os olhos ficam mais claros, tal como a vontade de ir embora.