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segunda-feira, novembro 26, 2007

Brinde a Lisboa que ela é nossa!


À subida do elevador de Santa Justa, da Av.da Liberdade à Emeroteca, com toalhas do chinês roubadas, na mão
A estranho desaparecimento da Raquel, no bairro, na noite dos anos da Cat
Ao marretas e ao vaca louca, onde "avacalhámos" tantas noites
Ao mercado da Ribeira com carne e fumo na casa de banho e cigarros nas escadas e sangria no sangue
Ao marquês de Pombal, ao chinês do karaoke da despedida das Saras e da Cat
Ao cup do Saldanha, os gelados oferecidos e as mesas guardadas
Ao Picoas, à esplanada, à biblioteca e ao storia del café
À esplanada amarela, aos elevadores avariados e às casas de banho sem papel higiénico da fcsh
Ao campo pequeno da Deb, das garraiadas e da loja onde não vamos comprar nada
À casa da Cat com cafés confidentes, à casa da açoriana com lasanha da boa, à casa da sara de lagos com petiscos de fada-do-lar
À rua Castilho e à avaria do C3
À rua Augusta, à Brasileira, à Rua Garrett e à Av. da Liberdade dos passeios
Ao Bairro Alto, Lux, Loft (e People) das noitadas
À queda da açoriana na 24 de Julho
À Praça de Espanha, à Gulbenkian
À vista da Ponte..quando voltámos da Aroeira ou do MUN
À beira-rio, ao técnico, palcos privilegiados de aventuras surreais
A tudo aquilo que é Lisboa e a tudo o que testemunhou...
Onde cada cantinho tem uma história nossa por contar...
Um brinde a Lisboa...cidade Vocc!

terça-feira, novembro 20, 2007

Bonito, não?

"De modos que te amo.
E sinto tão gravemente a tua falta,
como quem sente a dor num braço que já não tem.
E perco-me em ti
viajando com os olhos
no infinito branco do tecto do quarto
que por segundos podia ser nosso.
Quero-te portanto.
Mais do que me quero a mim...
Ou pelo menos de igual forma,
que este tipo de sentimentos não se querem altruistas.
Espero-te!
Com a ansiedade a empurrar-me o coração,
ora para trás ora para a frente.
Pois é assim que se deve esperar...
Espero que chegues,
que largues os sacos das compras
que desligues a luz e te atires para mim."

segunda-feira, novembro 19, 2007

Cheirinho de Castanhas é cheirinho a Lisboa

Em busca de uma reportagem fui caminhar por Lisboa. Não que só uma reportagem justifique fazê-lo...pelo contrário. Desde que me lembro que caminho por Lisboa. Muitas vezes com objectivo, outras vezes sem destino, sempre a observar o que se passa. E Lisboa, nesta altura. sabe mesmo bem.
Procurei uma rua, depois das explicações do H.. A companhia conhecia pior que eu a cidade. Descemos as escadinhas da descida íngreme (será que uma descida também o pode ser?!), quatro, uns atrás dos outros. Tempo apertado, caminhar calmo por constrangimentos alheios. Cheirinho a castanhas assadas, frio na cara (fim de tarde de outono ideal), buzinas, ventinho, semáforos...ui...até arrepia.
Descer pelos restauradores e entrar na rua por onde não se vê o Rossio. Estação do Rossio, toda recuperada e muitoooo bonita...iluminada...que linda que é Lisboa, bolas!
Sobe-se um bocadinho e vejo umas escadas do lado direito que me lembram aquele passeio, algures ainda no Verão.
Seguimos pela rua que sobe para os armazéns. Rua Garret. Só quando chegamos perto da Rua Ivens olho para trás e me apercebo que já há luzes de Natal nos armazéns do Chiado. Alguém pergunta: "Não tinhas reparado?"humm...não (penso: tenho de estar mais atenta, já me escapam evidências).
Corto à esquerda como recomendado. "Depois deves ver um largo"...hum...há uma espécie de rotunda mas os nomes das praças não coincidem...sigo mais rapidamente...porque o tempo passa rápido, principalmente quando se passeia. procuro algum sinal que me diga que vou no caminho certo.Onde está essa rua, Victor Cordon?!
Do lado esquerdo, umas grades que fazem lembrar uma prisão...e...supresa das surpresas...uma das vistas mais bonitas que Lisboa já me deu. Um miradouro ali escondido...
Fim da rua...o primeiro elemento que me diz estar no caminho certo. Há carris de eléctrico na calçada. A campaínha testemunha a evidência. Rua Victor Cordon. Agora só falta encontrar o número da porta e
esperar que seja perto. Mais uma rua a subir...e o eléctrico já passou!!

domingo, novembro 18, 2007

VERDE, VERDINHO...VERDESCO, VERDÃO...DIZ QUE SIM, QUE É O MESMO BLOG...COM UMA CORZITA DIFERENTE
Novo formato.....mais adequado ao tempo e à nova fase que se impõe.
Tento prometer...mais assiduidade...e...espero...as reflexões do costume.
erro de percepção
naquele dia não percebeu o que se passou disse-lhe que fechasse os olhos para sentir a brisa mais perto a lua iluminava o ceu estrelado e nem o chão escapava à luz forte
nada ficava na sombra nem os olhos que às vezes os cabelos tentavam esconder
confiou na luz para prendê-la mas mal as pálpebras se fecharam ela foi embora
não se apercebeu da fuga afinal já há muito tempo a presença não era sentida
quando voltou a abrir os olhos ela não estava tinha ido sem deixar rasto
sempre fora mestre em disfarces em surpresas em enconderijos quase inacessiveis daí a descontracção com que encarou mais um acaso
um dia sentiu-a sorrir tão presente a sentiu que quis falar-lhe saber como estava possuir-lhe a alma
tentou procurá-la saber onde a encontrava
sem perceber perdeu o fôlego e sentiu-se vazio era tarde esperara demasiado
ela tinha morrido.

sábado, novembro 17, 2007

Só para saber....

...será que, em última instância, se pode morrer de saudades?

terça-feira, novembro 13, 2007

Vocc Coff
É conversa sem fronteiras, gargalhadas estridentes, abraços cúmplices...
É novidades fresquinhas, segredos pouco revelados, "piadas privadas"...
É um sem número de palavras, atiradas ao ar, para alguém apanhar...
É confiança, é secretismo, é intimidade, é confissão...
É galinheiro, alarido, confusão aparente...
É tranquilidade...
É café, cigarros, sorrisos, olhares que não acabam depois da despedida...
Vocc Coff é isso tudo...os gomos todos da laranja...