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terça-feira, março 14, 2006

Dias Exemplares

São três histórias. Sempre três personagens. Uma Mulher. Um Homem. E uma Criança. As vidas cruzam-se como na vida real. Em três tempos diferentes. Passado. Presente. Futuro. Nesses três tempos, sem nos darmos conta, somos transportados como se quiséssemos ir, como se a eles pertencessemos. Em comum têm apenas uma tigela. E mais importante que isso, a poesia de Walt Whitman. Um poema, "Folhas de Erva", que se torna, sem darmos conta, o mote destas histórias. Como o poema é enorme, deixo um excerto. Espero que aguce o apetite.

"Já disse que a alma não é mais do que o corpo,
E já disse que o corpo não é mais do que a alma,
E, para cada um, nada, nem Deus, é maior que se próprio,
E quem caminha duzentos metros sem amar caminha para o seu próprio funeral, envolto na sua mortalha,
E eu ou tu, que não temos tostão, podemos comprar o melhor que há na terra,
E olhar de relance ou mostrar um feijão na sua vagem obscurece o saber de todos os tempos,
E não há ofício nem trabalho em que um jovem não possa tornar-se um herói,
E não há objecto tão frágil que não possa servir de eixo às rodas do Universo,
E digo a cada homem ou mulher: Que a tua alma permaneça serena e plácida perante um milhão de universos."

1 comentário:

Anónimo disse...

Hi =D

Gostei da trindade da tijela!
Só falta chocapic! =P

Com "folhas de erva" e "mortalha", eu faço um filtro de cartão e o Walt roda essa pelo pessoal! =P