Bem baralhadas as cartas, pouco há a fazer. Quando o jogo começa, as ideias têm de organizar-se depressa - acção/reacção - mas a estratégia já tem de estar traçada. O tempo pode ser curto para decidir ponderadamente. Há que prever todas as possibilidades e saber reagir rápida e friamente. As cartas todas na mão, os dedos da outra balançam, tocam-nas nas pontas. Dobram-lhes os cantos. Mas o jogo não amacia com falinhas mansas. Nem com festinhas. É do calculismo do jogo. Esfria o que de humano há em nós. E mesmo que acariciemos as cartas que temos na mão, os adversários observam constantemente os nossos olhos. Qualquer falha. Qualquer passo em falso pode denunciar-nos. É preciso rapidez. E poder de decisão. Amadureci a minha estratégia. Tirei apontamentos (e sabes que escrevo rápido e sem abreviaturas). Tracei um plano. Vários planos. Contingência. Prepara-te porque as cartas estão dadas e eu vou começar a jogar.
2 comentários:
Baralhaste bem o ditado! Desejo-te sorte a este jogo para que possas ganhar no outro! ;-)
Definir as regras do jogo. Sim. Entendo-te. Acima de tudo, não deixar as decisões as mãos alheias. Esperar que algo aconteça não é, de todo, a melhor solução. Diria mesmo que não é solução.
O segredo está em saber baralhar e voltar a dar. Espero que fiques com as melhores cartas do baralho. Mas, acima de tudo, que a saibas jogar.
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