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segunda-feira, outubro 27, 2008

O poema

Foi depois de umas férias quaisquer, alguns dias em que estivemos longe um do outro sem podermos olhar-nos nos olhos e sentir-nos o cheiro. Um ao outro. Tocou o telefone e ouvi-te dizer-me que precisavas de me ver. Sentia o mesmo já ia para séculos, e só consegui sorrir com a declaração de amor. Ainda em casa mas já com o pensamento ao teu lado, conseguia sentir o teu odor tão característico. Senti os teus olhos tocarem-me levemente e vi o teu sorriso mal entrei na tua rua. Estavas à porta, à minha espera. Subimos de mãos dadas, os dedos inquietos que nunca conseguem estar parados quando se tocam. O calor tão conhecido, tão familiar. Fechaste a porta e o tempo parou. Deste-me um abraço. Dei-te outro. Cheirou-me a ti. Na tua mão, dobrada em quatro, uma folha de papel pautado, escrita com a tua letra. Leste em voz alta. Dizia assim.
To see you, when I wake up is a gift I didn't think could be real.To know that you feel the same as I do is a three-fold utopian dream.You do something to me that I can't explain.So would I be out of line if I said, I miss you.(?)I see your picture, I smell your skin on the empty pillow next to mine.You have only been gone ten days, but already I'm wastin away.I know I'll see you again whether far or soon.But I need you to know that I care and I miss you.
Era - disseste tu - retrato fiel daquilo que tinhas sentido por estares longe de mim. Apeteceu-me dar-te um abraço por cada palavra. E dei.

3 comentários:

Anónimo disse...

:)

(é tudo o que te consigo "dizer" neste momento)

Anónimo disse...

just lovely, oh so lovely... great as always.

chuack

Andreia disse...

Fico "cansada" cada vez leio os teus textos!

Me caes genial chica.

Kisses