Tanto tempo, na vidinha, sem grandes agitações...e de repente, as coisas mudam. Habituados à vida de sempre, a uma realidade que se tornou rotina, a termos as mesmas pessoas, sempre nos mesmos sítios, pensamos que a vida não pode mudar assim tanto, num ápice, num simples piscar de olhos. E de repente, previsivelmente ou não, de modo esperado ou surpreendente, as coisas mudam. Fazem-se malas, segue-se viagem. Mudam-se vidas. Num ápice dizem-nos que morreu, que entrou, que vai mudar de país, ou de continente, ou de vida. Que vai tentar ser feliz noutro sítio, procurar casa noutra realidade. Que se apaixonou e vai embora, atrás desse amor. Que, de um momento para o outro, a vida se tranfigura, o quotidiano se transforma, e deixamos de nos poder encontrar a todas as horas, quando apetece. Porque as distâncias, de repente, deixam de poder ser apenas psicológicas. Passam a ser físicas. Daquelas que é preciso entrar num carro, apanhar um avião, sonhar acordado. Embarcar.
Custa imaginar. Mas dá alento. Dá esperança. Dá vontade de mudar também.
A despedida custa a aceitar. Mas contrasta sempre com o bichinho da viagem. Com a expectativa.
E também, e claro, com o regresso. Boas vibrações.
2 comentários:
Adorei mariana, como deves imaginar por todos os motivos e mais alguns..=D
Bjs e continua...
Go go, Mary Ann.
Para a semana estaremos em NY, com Manolos nos pés, a ver as luzes da cidade que nunca dorme de um altissimo Hotel de 5*.
E enquanto isso não chega...viajemos com a imaginação!*
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