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sábado, junho 12, 2010

Na noite das cores,

ainda vamos de dia para apanhar a última luz de um sol preguiçoso que mal aparece...desaparece. Vemos as cores das flores de papel dos manjericos misturada com o cheiro das sardinhas assadas que se entranha no cabelo e lá fica...qual segredo difícil de esconder. Andamos pela calçada como em nenhum outro dia do ano, para cima e para baixo, sem perceber bem se subimos ou descemos, nem se estamos ou não acima do castelo. Parece que estamos dentro de um daqueles labirintos difíceis de chegar ao fim, porque nenhum mapa é melhor do que o olfacto e nenhuma mensagem escrita funciona tão bem como um grito no meio de um bailarico. "Olá, tudo bemmmm?". Encontramos gente que nunca mais vimos, gente que nunca cumprimentámos com beijos e abraços. Que nas noites mágicas se transformam em cúmplices de festa. De uma festa de uma cidade que deixa de ser branca para se transformar num cenário de cores e cheiros que só acabam quando, depois de o sol nascer, os mais resistentes encostam a cabeça na almofada. Mais um ano, e tantos Santos para contar.

2 comentários:

Catarina disse...

A noite dos Santos tem piada até à hora em que se decide descer e atravessar aquela multidão!
Mas sim, Lisboa, nesta noite, é mais "boa" que "Lis"!

Para o ano lá estarei outra vez! ;)**

Catarina disse...

Ah, é verdade! Em resposta ao teu comentário nos sapatos, eu se escolhesse outra profissão, era mesmo jornalismo!! ;)

beijocaa