Caminharam as três pelas ruas da baixa. O dia esgotante culminou num passeio sobre a calçada portuguesa, tão ao gosto dos turistas, tão pouco ao dos saltos altos. Conversaram, tomaram café, discutiram, interromperam-se. Discutiram ideias e trocaram perspectivas. Havia um trabalho novo, uma possibilidade, uma novidade que ainda era segredo. Decidiram entrar naquela igreja no final da rua, à espera de uma oração cantada. Abriram a porta de madeira, alta, e ela chiou, com o esforço. Sinal do tempo, do calor, do uso. Entraram. Havia umas 15 pessoas, distribuídas pelos bancos da nave principal. Sentaram-se as três, lado a lado, sem falarem. E assim ficaram, à espera que aquele momento fizesse reflectir aquilo que mais desejavam. Ali, entre elas. E no mundo lá fora.
2 comentários:
Nada fazia prever que depois de uma notícia inesperada, momentos de indecisão e tentativas para perceber o significado dos quadros do Proença, íamos parar naquela igreja...mas soube bem!!
Valeram a pena aqueles momentos de reflexão!
DIA 17 de Dezembro 2008!
Ainda bem que a vida é feita de momentos inesperados que sabem tão bem.
Enviar um comentário