Parei para pensar que os dias não são todos iguais. Que a noite não começa quando o sol se põe e a aurora não se acende quando os pássaros de Lisboa inauguram 'seus doces cantos'. Parei para saber o que é a cadência das horas sem precisar de olhar para o relógio. Para perceber que um e um pode ser um e não tem de ser obrigatoriamente dois. Parei para dar valor às vossas piadas, para perceber o papel que cada um ocupa na minha vida, como se as vivências apressadas do quotidiano já não se tivessem encarregue de o fazer. Parei por saber que se um ciclo se fecha, outro começa com mais força, com mais pujança, com outra vontade. Para pensar na velocidade com que o tempo passa. Para saber que sinto a falta, que valorizo, que amo e odeio, com a mesma força. Mas com mais tempo. Parei para dar valor à pressa dos dias, e para apreciar a calma das horas. Para perceber que depois do caos, a redundância encarrega-se de restabelecer a ordem. Parei porque quis. E agora, ando por aí a aproveitar a pausa.
1 comentário:
É sempre bom PARAR..mais, devia ser obrigatório.
A possibilidade de parar...respirar fundo..pensar...e voltar a caminhar..=)
Bj e felicidades para o novo ciclo
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