A cidade parece tão grande sem ti, que mete medo passear sem a tua mão quente a envolver a minha. E no entanto, nunca estiveste assim tão perto para poder chamar-te meu, para dizer-te coisas boas, para te dar o melhor de mim. Vedei-te passagem à primeira incursão, sem saber que ia afastar a oportunidade de ser feliz de outra maneira. E investi, enganada por hábitos e conversas, sem saber bem ao que ia, guiada sem mais nem menos por um íman que tanto preenche como corrói.
Sabe bem pensar em ti ainda numa linguagem meio-codificada, fruto da distância não definida. E, no entanto, estás longe da minha vista, ainda que sinta a tua presença ao meu lado. És imune à minha ausência e fiel à minha presença. Só quero que quando sentires que me encontraste, me abraces como nunca pudeste fazer. Não importa a espera, senão a intensidade com que o encontro é vivido, ouvi eu, algures, num dia qualquer. Duma coisa estou certa: sei que estás aí.
terça-feira, novembro 18, 2008
Com encontro marcado
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2 comentários:
As pessoas estão onde as procuramos. E quando querem ser encontradas.
Não, as pessoas estão onde menos esperamos. Mas precisamos acreditar. =)
Bjo grande*
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