Espero que o telefone toque e acalme o estômago. Ansiosa, espero um sinal que me leve a crer em mim, mais do que nunca. É de um sonho que se trata. E mais do que tudo, de um caminho percorrido, de esforço, de empenho, de dedicação. Falo de vida. Da minha. E de repente, tudo deixa de fazer sentido. O telefone que não toca, um, dois dias. E a resposta que não chega (que já por si, é uma resposta). E fico assim, sem graça, quando perguntam se há novidades. Num minuto destrói-se um mundo, como um náufrago que morre na praia, pouco antes de se sentir salvo. É perda, é frustração, é tristeza, é impotência. Lágrimas que correm pela cara, pequenas mas cheias, convencidas de que o caminho não acabou mas que a trilha se desvanece. Há palavras de conforto dos que acreditam que há trilha por percorrer, e que há talento por explorar. E no meu peito há dor. Uma dor miudinha, impregnada, que não controlo, que não consigo parar. Pouco depois, há o mesmo número a chamar. Um pedido de desculpas. Um retroceder que sinto como um salto para o mais desejado. Há caminhos sinuosos que se fazem pelo percurso. Outros que se fazem pelo destino. Este, fi-lo por tudo. Afinal, morri na praia e renasci. Há vidas que se tentam mudar durante muito tempo. Nada acontece. Outras vezes, bastam uns minutos para que algo aconteça. E tudo mude.
3 comentários:
Finalmente ele acabou por tocar.. e do outro lado ouviu-se uma voz que anunciou a boa notícia que acabava com toda a espera..=)
Parabéns Marianne,conseguiste..Bjs
E eu avisei que ia correr bem. A menina mega cansativa é que teima em nao acreditar em mim. Quer partilhei contigo essa alegria maior*
Parabéns Mary Ann!:D
A grande Mariana Tulicreme!
ÉS a maior BOSS. Não, corrigo. Foste a maior boss no dia 19 de Dezembro. Agora estamos empatadas. Estudasses ó badochas!! Não é NATAL todos os dias.
O Bruninho e a Claudinha mandam-te kisses directamente do Maranhão.
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